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    Vazamento de dados expõe mais 16 bilhões de senhas na internet

    Incidente afetou usuários com contas em plataformas como Google, Apple, Facebook, Telegram e GitHub; maioria das informações vazadas estava em língua portuguesa

    Um vazamento de dados global que expôs mais de 16 bilhões de senhas e logins na internet foi registrado nesta sexta-feira (20/6). O incidente afetou usuários com contas em plataformas como Google, Apple, Facebook, Telegram e GitHub.

    O vazamento foi identificado por pesquisadores da Cybernews — um site de notícias focado na cobertura de segurança cibernética. Segundo os especialistas, a gravidade foi amplificada pelo fato de as informações vazadas estarem organizadas por URL, login e senha. Isso, ainda de acordo com a investigação, facilitaria a atuação de cibercriminosos.

    Diante da magnitude do vazamento, autoridades e empresas de tecnologia emitiram alertas urgentes. O FBI — departamento de polícia federal dos Estados Unidos — emitiu alertas oficiais, destacando o aumento do risco de ataques hacker via SMS. Já o Google recomendou que os usuários alterem imediatamente suas senhas.

    Brasileiros como possíveis vítimas

    A maioria das informações vazadas estava em língua portuguesa, de acordo com a investigação de pesquisadores da Cybernews. Segundo a publicação, maior parte do conjunto de informações comprometidas estaria “provavelmente relacionado à população de língua portuguesa”, com mais de 3,5 bilhões de registros vazados.

    Ainda de acordo com a investigação do vazamento de dados, as possíveis vítimas são as pessoas que não usam uma “segunda camada de proteção” (autenticação em dois fatores) ou que têm o hábito de usar a mesma senha para vários sites.

    Dicas

    Coordenadora acadêmica da pós-graduação em direito digital do Instituto de Tecnologia e Sociedade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ITS/UERJ), a professora Chiara de Teffé dá dicas de como se proteger de vazamentos digitais.

    Segundo ela, é recomendável a troca “imediata” de senhas, “especialmente das contas mais sensíveis (e-mail, bancos e redes sociais)”. “Use senhas complexas para cada serviço. Nunca repita a mesma senha em sites diferentes”, afirma.

    A ativação da autentificação da senha em dois fatores também é indicada pela professora. “Também use a biometria como parte da identificação”, acrescenta Chiara. “Migre para passkeys, se possível.

    Evite baixar arquivos ou softwares de fontes não confiáveis e mantenha seu sistema e antivírus atualizados. Também monitore se seus dados já foram expostos em vazamentos.”

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