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    São Paulo registra sexta morte com suspeita de intoxicação por metanol

    O governo de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (1º) a sexta morte em investigação por possível intoxicação por metanol substância extremamente tóxica, muitas vezes utilizada na adulteração de bebidas alcoólicas clandestinas. De acordo com a Secretaria de Saúde, em um dos casos a presença do produto já foi comprovada em exames laboratoriais, enquanto outros cinco seguem em análise.

    Até o momento, o estado contabiliza 37 notificações suspeitas. Desses registros, dez foram confirmados incluindo uma morte e 27 permanecem sob investigação. Entre os sintomas relatados pelas vítimas estão dores abdominais intensas, tontura e confusão mental. Especialistas alertam que o atendimento médico nas primeiras seis horas após os sinais é determinante para reduzir os riscos de sequelas graves, como cegueira, e até mesmo óbito.

    Ações de fiscalização
    Para reduzir os riscos, a vigilância sanitária e a polícia interditaram seis bares: quatro na capital (Bela Vista, Itaim Bibi, Jardins e Mooca), um em São Bernardo do Campo e outro em Barueri. Uma distribuidora já teve sua inscrição estadual suspensa, enquanto outras três aguardam avaliação para possível bloqueio.

    As operações também resultaram na apreensão de 17,7 mil garrafas em uma fábrica clandestina de Americana e no lacre de 128 mil garrafas de vodca em Barueri por ausência de documentação. Apenas em 2025, mais de 50 mil unidades suspeitas de bebidas já foram retiradas de circulação.

    Investigações em andamento
    Um gabinete de crise foi criado pelo governo paulista para centralizar medidas emergenciais. A Polícia Civil já instaurou cinco inquéritos, envolvendo três departamentos, e prendeu 22 pessoas ligadas à falsificação de bebidas.

    Denúncias
    As autoridades reforçam que a população pode colaborar denunciando pelo Disque Denúncia 181, pelo site da Polícia Civil (www.webdenuncia.sp.gov.br) ou ainda pelo Procon, no telefone 151 e no portal oficial.

    O avanço dos casos de intoxicação por metanol mantém o estado em alerta, exigindo cautela da população e ações firmes contra a produção e a comercialização de bebidas adulteradas.

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