O ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália, pediu à Justiça a redução de sua pena em 50 dias. O pedido foi feito após Robinho concluir um curso profissionalizante de “Eletrônica Básica, Rádio e TV”. Atualmente, ele cumpre pena na Penitenciária 2, em Tremembé, no Vale do Paraíba.
O curso, realizado na penitenciária onde Robinho está recluso, teve uma carga de 600 horas e foi oferecido na modalidade de ensino a distância. Entre os temas abordados, estavam atividades como instalação de antenas.
O pedido, protocolado na terça-feira, 28 de janeiro, foi fundamentado na Lei de Execuções Penais. A defesa do ex-jogador alega que ele cursou a formação entre abril e setembro de 2024, como parte do processo de qualificação profissional.
No entanto, o Ministério Público requisitou que a administração do presídio informe se houve fiscalização sobre o tempo dedicado por Robinho ao curso, antes de se posicionar sobre a solicitação de redução de pena. Até o momento, a Justiça ainda não se pronunciou.
O estudo e o trabalho são meios utilizados por detentos para tentar diminuir o tempo de pena. Robinho, inclusive, se inscreveu e aguarda uma vaga na Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimental (Funap), instituição que emprega presos.
Além de cursos e leitura, o ex-jogador também passa o tempo jogando futebol na prisão, durante o horário de banho de sol, conforme o regulamento do estabelecimento. Robinho foi condenado em última instância pelo crime de estupro coletivo cometido em 2013, contra uma mulher em Milão, na Itália, enquanto jogava pelo Milan.














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