A popularidade de Rosângela da Silva, a primeira-dama conhecida como Janja, tem enfrentado uma queda acentuada desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Genial/Quaest entre os dias 4 e 9 de dezembro de 2024, apenas 22% dos entrevistados avaliam sua atuação de forma positiva, uma redução significativa em relação aos 41% registrados em fevereiro de 2023. Em contrapartida, a avaliação negativa subiu para 38%, um aumento considerável em comparação aos 19% do início do mandato.
A pesquisa, que entrevistou 8.598 pessoas em todo o Brasil, revela que a queda na popularidade de Janja é notável em diversas regiões e grupos demográficos. No Nordeste, por exemplo, a aprovação caiu de 56% para 29%. Entre os evangélicos, a avaliação positiva é de apenas 18%, enquanto entre os jovens de 16 a 24 anos, a aprovação despencou de 41% para 18%. Esses dados indicam que o objetivo de Janja de “ressignificar o papel da primeira-dama” ainda não se concretizou em termos de aceitação popular.
Além disso, a pesquisa mostra que a avaliação de Janja também piorou entre as mulheres, que passaram de 46% de aprovação para 24%. Entre os católicos, as opiniões negativas superam as positivas, com 26% de avaliações negativas contra 24% positivas. Para os eleitores de Lula, a aprovação caiu de 66% para 36%, enquanto entre os que votaram em Jair Bolsonaro, a avaliação positiva de Janja é mínima, com apenas 6%.
Esses dados refletem uma tendência preocupante para a primeira-dama, que enfrenta desafios significativos para reverter sua imagem pública. A pesquisa tem uma margem de erro de um ponto percentual e foi realizada com um nível de confiança de 95%, utilizando entrevistas presenciais.














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