A Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da DEIC de São José dos Campos, deflagrou nesta quinta-feira (24) a segunda etapa da Operação Bull Trap. A ação visa aprofundar as investigações sobre uma quadrilha especializada em fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro. As diligências foram realizadas nos municípios mineiros de Sete Lagoas e Juiz de Fora, resultando na prisão de duas pessoas.
Conforme informado pela corporação, o esquema criminoso contava com uma estrutura organizada em três níveis e utilizava empresas de fachada para esconder os valores arrecadados por meio de falsas promessas de investimentos, principalmente difundidas em grupos de WhatsApp. As vítimas eram persuadidas a realizar transferências bancárias com a promessa de retornos financeiros elevados, enquanto os suspeitos mascaravam a origem do dinheiro através de operações fraudulentas.
Na primeira fase da operação, deflagrada em 22 de abril, mandados foram executados em cidades do Estado de São Paulo, como a capital, Barueri e municípios da Região Metropolitana do Vale do Paraíba. As ordens judiciais relativas a Minas Gerais já haviam sido emitidas, mas a execução foi estrategicamente planejada para essa data, devido à complexidade e ao caráter interestadual da ação.
Durante a operação, a Polícia Civil apreendeu veículos de luxo, dispositivos eletrônicos, uma arma de fogo e outros objetos vinculados à movimentação financeira ilegal. Também foram efetuadas prisões em flagrante:
Em Juiz de Fora, aproximadamente dois quilos de maconha foram localizados em um dos alvos da operação, resultando na prisão de um suspeito por tráfico de drogas.
Em Sete Lagoas, agentes encontraram anabolizantes sem registro da Anvisa e uma arma de fogo irregular, o que levou à prisão de um homem por crimes contra a saúde pública e posse ilegal de arma.
A Justiça já havia determinado o bloqueio de bens e valores que totalizam mais de R$ 1,1 bilhão, visando impedir a dilapidação do patrimônio obtido de forma criminosa.
Segundo a Polícia Civil, todos os materiais apreendidos passarão por perícia, e as investigações seguem sob a responsabilidade da 1ª DIG/DEIC de São José dos Campos, com apoio das Polícias Civis locais e de outras instituições parceiras.














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