Os patinetes elétricos começaram a operar em Ubatuba em outubro, mas pouco tempo depois uma situação preocupante foi registrada: um dos equipamentos foi visto boiando no mar da praia do Itaguá. A cena, flagrada na manhã do último domingo (7), repercutiu entre moradores e acendeu o alerta sobre vandalismo, mau uso e possíveis danos ambientais ligados ao serviço de compartilhamento.
Esse episódio não é pontual. Moradores já relataram patinetes deixados na areia, jogados em lixeiras, utilizados de maneira arriscada nos calçadões e largados em locais inadequados, muitas vezes perto da faixa de mar.
O que dizem a prefeitura e a operadora do serviço?
A Prefeitura de Ubatuba afirmou que mantém conversas constantes com a empresa responsável para reforçar orientações, intensificar o monitoramento e recolher equipamentos deixados em áreas proibidas.
A JET, que administra o sistema na cidade, informou que utiliza tecnologia de geofencing para limitar áreas de estacionamento e cobra taxas quando há abandono ou uso indevido dos patinetes.
Preocupação ambiental
O patinete retirado do mar gerou preocupação extra: baterias e componentes eletrônicos podem liberar substâncias tóxicas na água e afetar a vida marinha. Com a aproximação da alta temporada, moradores cobram mais fiscalização e responsabilidade no uso dos equipamentos.
Situações semelhantes
Em São José dos Campos, incidentes parecidos já ocorreram, como patinetes jogados em córregos. Além do vandalismo, outro ponto de atenção é o uso irregular, que pode resultar em acidentes graves.













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