A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (9) a Operação Anjo Protetor, voltada ao enfrentamento do abuso sexual de crianças e adolescentes praticado pela internet. O principal alvo é um integrante de um grupo em aplicativo de mensagens com mais de 520 participantes, apontado como um dos responsáveis por disponibilizar e compartilhar material ilegal. As práticas criminosas vinham ocorrendo desde junho de 2024.
As apurações tiveram início após uma denúncia recebida pela corporação, que passou a monitorar a atuação do suspeito em espaços virtuais destinados à prática criminosa. Caso seja condenado, o investigado poderá receber pena de até 10 anos de prisão. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em uma residência de Jacareí, expedido pela 2ª Vara Federal de São José dos Campos.
O nome da operação simboliza a defesa dos direitos de crianças e adolescentes, enfatizando o combate à circulação de conteúdos ligados à violência sexual. O uso do termo internacionalmente aceito, em substituição à expressão ainda presente na legislação brasileira “pornografia infantil”, reforça a compreensão de que se trata de formas de violência e abuso sexual contra menores.
A Polícia Federal também reforça a importância da prevenção. Pais e responsáveis devem manter diálogo constante com crianças e adolescentes, orientar sobre os riscos do ambiente digital, ensinar boas práticas no uso de redes sociais, jogos e aplicativos, além de observar eventuais mudanças de comportamento. A instituição destaca que é essencial que os jovens sintam segurança para buscar ajuda em situações suspeitas.
Segundo a PF, a união entre informação e acompanhamento familiar é a maneira mais eficaz de impedir novos casos de abuso sexual infantojuvenil e proteger o bem-estar dos menores.














Deixe um comentário