Variedades

    Museu do Folclore abre presépio e ganha placa com novo nome

    Com o público de quase 600 pessoas, o Museu do Folclore Angela Savastano abriu, no último domingo (7), o seu tradicional presépio, com a presença de cinco Folias de Reis. No mesmo dia, o museu comemorou seus 28 anos de existência e homenageou a folclorista Angela Savastano com o descerramento de uma placa na fachada do prédio.

    Presente na solenidade, Daniela Savastano, uma das filhas de Angela, lembrou do bom relacionamento da mãe com familiares e amigos, da sua dedicação e persistência para alcançar seus objetivos e dos sonhos que conseguiu realizar ao longo da vida, como a criação do Museu do Folclore.

    Daniela e Camila Inês | Foto: Divulgação

    Camila Inês, atual gestora do museu, enfatizou a importância do trabalho da folclorista em prol da valorização da cultura popular, da sua disposição para encarar novos desafios e do quanto era incansável em criar mecanismos para disseminar os saberes e fazeres populares da região.

    O presépio ficará aberto até o dia 25 de janeiro de 2026, podendo ser visitado de terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados e domingos, das 14h às 17h.

    Neste mês, o espaço estará aberto até o dia 19, ficando fechado durante as semanas de Natal e Ano Novo.

    Presépio já está aberto | Foto: Divulgação

    Identidade cultural

    Para a Contramestre da Folia de Reis do Mestre Zé Mira, Soynaara Maria, 58 anos, conhecer a Dona Angela “foi muito gratificante e toda vez que ia ao museu ela me acolhia carinhosamente como uma filha”. Soynaara foi responsável pela montagem do presépio este ano e participou da sua abertura.

    “Ela me aconselhava sobre meus valores culturais e sempre dizia para eu resgatar todas as minhas histórias e vivências. Dizia que eu tinha que valorizar e buscar conhecer minha verdadeira identidade cultural, para que meu legado não fosse esquecido no tempo”, lembrou Soynaara.

    Soynaara montou o presépio | Foto: Divulgação

    Vestindo uma camiseta que estampava a foto da Dona Angela, a mineira Marise Vilas Boas da Silva Flauzino, 56 anos, estava emocionada. “Eu tinha um carinho enorme por ela e toda vez que nos encontrávamos era uma festa”, enfatizou. Marise, que faz o papel de um Marungo na Folia de Reis Bom Jesus do Buquirinha.

    Perfil

    Falecida em agosto passado aos 93 anos, Angela Savastano foi uma das principais idealizadoras e criadoras do Museu do Folclore de São José dos Campos (seu nome anterior). A nova denominação é consequência do Decreto Municipal 20.014/2025, publicado também em agosto pela Prefeitura Municipal.

    Nos anos 80, Angela Savastano integrou a antiga Comissão Municipal de Folclore da Fundação Cultural Cassiano Ricardo e, posteriormente, também foi uma das protagonistas na criação do CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

    Gestão

    O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo e está instalado no Parque da Cidade desde 1997, com gestão feita pelo CECP.

    Museu do Folclore Angela Savastano

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