Vale & Região

    Monitoramento e estratégia ajudam a reduzir índices criminais no interior paulista

    O monitoramento contínuo das estatísticas dos crimes contra a vida, realizado pelo programa SP Vida, da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, tem sido fundamental para a redução dos índices criminais, principalmente nas cidades do interior paulista. O recurso usa dados dos boletins de ocorrência, como localização e horário dos crimes, para identificar pontos de maior incidência e orientar o planejamento e as estratégias operacionais, permitindo que as forças de segurança atuem de forma mais precisa e preventiva.

    De janeiro a outubro deste ano, o interior registrou queda de 7,9% nos homicídios dolosos, com 1.199 casos. O resultado mantém o crime com o menor patamar da série histórica. Em outubro deste ano, foram 129 ocorrências — três a menos na comparação com o mesmo mês do ano passado.

    Os latrocínios, roubo seguido de morte, também reduziram no período de dez meses, passando de 73 em 2024, para 47 neste ano — queda de 35,6%. O dado consolida a menor quantidade de latrocínios já registrada no interior paulista desde 2001. Somente em outubro, foram três registros do crime, oito a menos em relação ao mesmo mês do ano passado.

    “Nosso objetivo é preservar a vida”, afirma o major Hudson Rosa, coordenador do SP Vida. Segundo ele, o cruzamento de dados contribui para indicar áreas críticas, auxiliar o planejamento tático das equipes e propor estratégias conjuntas. “A análise precisa dos indicadores permite também estreitar os laços entre as polícias Civil e Militar e buscar soluções efetivas para cada região”, complementa o major.

    Além do monitoramento, o SP Vida realiza a filtragem das naturezas das ocorrências, garantindo a validação correta dos registros e consolidando informações para a execução das políticas públicas de segurança. Todos os crimes contra a vida são analisados continuamente, fortalecendo o planejamento operacional das forças de segurança e garantindo proteção mais efetiva à população.

    O reforço nas ações reflete nos indicadores de produtividade policial. Neste ano, foram apreendidas 7.134 armas de fogo. Em dez meses, as prisões e apreensões cresceram 9,9%, totalizando 117.917 detenções.

    Os indicadores reforçam o impacto do programa na construção de operações mais eficientes, com patrulhamento estratégico e presença policial ampliada nos locais de maior risco.

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