Desse total, uma morte foi confirmada e quatro estão em análise. Além disso, foram confirmados sete casos de intoxicação com bebida adulterada
O governo de São Paulo afirmou, nesta terça-feira (30/9), que subiu para cinco o número de mortes registradas após o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. Desse total, uma morte foi confirmada e quatro estão em análise. Além disso, foram confirmados sete casos de intoxicação. Outros 15 casos seguem sob investigação.
Três departamentos da Polícia Civil atuam nas investigações de enfrentamento à intoxicação por metanol em bebidas adulteradas. A força-tarefa prendeu dois suspeitos e apreendeu 50 mil garrafas de bebidas.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que será feita uma interdição cautelar de todos os estabelecimentos onde houve o consumo das bebidas com suspeitas de adulteração. “A partir disso, vamos aprofundar as investigações. Polícia Civil e Secretaria da Fazenda vão detectar a origem da bebida. A partir desse cruzamento de informações, vamos chegar nos distribuidores”, disse.
Tarcísio também pontuou que “não há evidências de participação do crime organizado”. A declaração do governador vai na contramão do que foi afirmado na coletiva realizada pelo governo federal, nesta terça. A Polícia Federal também investiga o caso e o delegado-geral da PF, Andrei Rodrigues, não descartou a suspeita de participação do crime organizado. “A investigação dirá se há conexão com o crime organizado ou com operações anteriores”, disse Andrei.
A intoxicação por metanol é uma emergência médica grave. A substância, quando ingerida, é metabolizada no organismo em produtos tóxicos, como formaldeído e ácido fórmico, que podem levar à morte.














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