No sábado, 9 de agosto de 2025, Luken Cesar Burghi Augusto considerado um dos principais chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e um dos criminosos mais procurados do Brasil foi morto em um confronto com policiais da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota), em Praia Grande, no litoral paulista. Ele estava foragido desde 2024 e possuía uma condenação de 46 anos e 11 meses pelo assalto à transportadora Protege, em Araçatuba, em 2017, que resultou na morte de um policial e no roubo de cerca de R$ 8 milhões.
A ação policial aconteceu após investigações apontarem o paradeiro de Luken no bairro Ocian. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, ao ser abordado, ele abriu fogo contra os agentes, que reagiram. Nenhum policial ficou ferido. No local, foram apreendidos uma pistola 9 mm, munições e documentos falsos.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, as imagens das câmeras corporais dos policiais serão avaliadas, e perícias, como exames residuográficos, já foram solicitadas. Durante a ocorrência, um cúmplice identificado como Gabriel conseguiu escapar levando a arma de Luken, mas acabou preso horas depois pelo Deic, que recuperou o armamento.
O histórico criminal de Luken inclui participação direta em crimes de grande repercussão, como o mega-assalto de Araçatuba, marcado pela violência e pela sofisticada logística empregada pelo PCC. A facção, conforme estimativas recentes, movimenta cerca de US$ 1 bilhão anualmente e atua em 28 países, com operações que vão desde crimes financeiros e tráfico internacional até roubos de grande escala.
Para especialistas em segurança, a morte de Luken representa um golpe contra a facção, mas não o seu fim. Outros líderes, como Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta”, permanecem em atividade, demandando operações constantes de inteligência e combate.














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