A Embraer abriu uma nova frente no mercado de defesa ao reposicionar o clássico avião de treinamento Tucano como uma plataforma capaz de interceptar, rastrear e neutralizar drones hostis — um tipo de ameaça que cresce rapidamente em cenários militares e de segurança de fronteiras.
Segundo especialistas, a fabricante brasileira vem oferecendo versões modernizadas do modelo, equipadas com sensores eletro-ópticos, sistemas de vigilância e integração com armamentos leves guiados. O objetivo é transformar o Tucano em uma aeronave de baixa operação, alta autonomia e tempo de resposta rápido, adequada para missões de defesa aérea contra drones de pequeno e médio porte.
A proposta atende a uma demanda que vem ganhando força em diversos países: a busca por alternativas mais baratas e flexíveis que caças supersônicos, muitas vezes inviáveis de serem usados contra alvos lentos, pequenos e de baixo custo — como os drones militares e civis modificados que vêm sendo empregados em conflitos recentes ao redor do mundo.
Fontes do setor afirmam que a Embraer tem apresentado o projeto a nações da América Latina, África e Ásia, onde o custo-benefício é fator chave. O Tucano equipado com sensores atualizados poderia, por exemplo, patrulhar fronteiras, identificar drones intrusos e acionar sistemas de neutralização, seja por armas embarcadas ou integração com plataformas terrestres.
Embora a empresa não confirme negociações em andamento, a estratégia reforça o movimento da Embraer de reposicionar aeronaves clássicas para desafios modernos, algo que já ganha força com o sucesso internacional do Super Tucano em missões de vigilância e ataque leve.














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