Pureza, determinação e muito talento marcaram as mostras culturais realizadas nas escolas da rede de ensino municipal. As apresentações dos alunos, resultado das diversas oficinas desenvolvidas ao longo do ano, encantaram pais, educadores e a comunidade escolar. Entre as atividades apresentadas houve: oficinas multiesportivas, jazz, balé, circo, capoeira, tecnologia, danças urbanas, bate lata, modelagem entre outras linguagens artísticas.
Sorrisos, emoção e orgulho também fizeram parte dos eventos organizados pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo, em parceria com a Secretaria de Educação e Cidadania.
A iniciativa acontece há três anos e tem como objetivo promover o desenvolvimento integral dos estudantes por meio de atividades complementares de arte, cultura, esporte e tecnologia no contraturno escolar.
Ao todo, mais de 5 mil alunos já foram atendidos pelo programa, que oferece 197 oficinas de diferentes linguagens artísticas. A Mostra Cultural representa um momento especial no calendário escolar, pois é a oportunidade de os estudantes apresentarem à comunidade tudo aquilo que aprenderam durante o ano letivo.
Apresentações que emocionam
Na Emefi Therezinha do Menino Jesus, localizada no bairro Dom Pedro I, os alunos apresentaram trabalhos desenvolvidos ao longo de todo o ano, culminando na Mostra Cultural como uma vitrine dos projetos realizados.
Entre as diversas apresentações, a professora de jazz, Débora Lima, destacou a importância das oficinas e o processo de ensino até o momento da apresentação.
“Eu acredito que as oficinas vieram para agregar trazendo todos os tipos de artes. Trabalhar com as crianças e vê-las evoluindo a cada aula é gratificante, ainda mais ver as apresentações na frente dos pais cheios de orgulho”, afirmou.

Professora destaca a evolução dos alunos e a emoção das apresentações | Foto: PMSJC
A aluna Lívia Vitória também compartilhou sua experiência e o impacto das oficinas em sua vida. “Comecei a gostar de dança a partir do jazz, quando eu vi que tinha as oficinais eu me apaixonei”, destacou.

Lívia conta como as oficinas despertaram sua paixão pela dança | Foto: PMSJC
Em outras unidades escolares, como na Emefi Silvana Maria Ribeiro de Almeida, do Jardim Cerejeiras, o evento também foi marcado por emoção, criatividade e envolvimento dos alunos.
“Além da autoestima, as crianças convivem com colegas diferentes durante as oficinas e isso contribuiu para as relações serem de respeito, amizade, empatia e acreditarem que é possível, acreditarem no seu potencial”, disse a vice-diretora da escola, Zuleika Zamoner.
“É incrível, a sensação de estar presenciando tudo isso é maravilhosa, alunos ansiosos por mostrar o que aprenderam aos familiares e comunidade escolar e pais mais ainda por ver seus filhos expondo arte e cultura. É emoção que transborda”, ressaltou Zuleika.

Vice-diretora ressaltou o impacto das oficinas na autoestima dos alunos | Foto: PMSJC
Vivências que transformam
Sofia Fernanda, de 9 anos, destacou entusiasmada o que mais gosta das oficinas: “Eu faço capoeira e (oficina de) tecnologia e me divirto muito porque aprendo muitas coisas”.

Sofia participa das oficinas de capoeira e tecnologia e se diverte aprendendo | Foto: PMSJC
Kauã de Jesus Silva, de 11 anos, destacou a diversidade de oficinas que frequenta. “Eu faço oficina multiesportiva, ela é muito legal, pois nós exercitamos, faço de artes porque quero aprender mais de desenhos. Também faço bate lata.”, afirmou.

Kauã frequenta oficinas multiesportivas, artes e bate lata | Foto: PMSJC
Já Gyovanna de Cássia, também de 11 anos, comentou sobre o aprendizado e a importância do projeto em seu último ano na escola. “Eu faço as oficinas de tecnologia que a gente aprende a montar, construir vários jogos e multiesportivo e fazemos vários esportes e brincadeiras, estou gostando muito da experiência, ainda mais por ser o meu último ano”, afirmou.

Gyovanna destaca o aprendizado nas oficinas em seu último ano na escola | Foto: PMSJC
Educação integral
As apresentações são fruto de um trabalho construído ao longo de todo o ano, com liberdade criativa para que cada escola desenvolvesse suas atividades de acordo com a identidade da comunidade escolar. As oficinas são realizadas no contraturno das aulas e fazem parte da proposta de Educação Integral.
O ensino em tempo integral incentiva o desenvolvimento completo dos estudantes, atendendo às diferentes necessidades de aprendizagem e fortalecendo competências socioemocionais, como respeito, empatia, convivência e trabalho em equipe.

Uma das produtoras do evento é Elizabeth Reis, bailarina, professora, coreógrafa, diretora, arquiteta e urbanista, com formação em Marketing e pós-graduação em Dança Educacional.
Formada em Ballet Clássico no Brasil, aperfeiçoou-se na Rússia e na Alemanha com mestres de renome nacional e internacional.
Foi diretora artística de escolas no Vale do Paraíba, é arte-educadora da FCCR e dirige o Centro de Artes Pas de Quatre em São José dos Campos.














Deixe um comentário