A semana começa com alerta máximo para o Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte. A Defesa Civil do Estado confirmou que a formação de um ciclone extratropical deve intensificar o mau tempo entre terça (9) e quinta-feira (11), provocando chuva intensa, rajadas de vento que podem superar 90 km/h e risco elevado de tempestades em diversas cidades da região.
O fenômeno tem origem no Sul do país e deve canalizar grande quantidade de umidade para São Paulo. Com isso, já a partir de terça-feira a previsão indica chuva forte e persistente, sobretudo na Serra da Mantiqueira e no Litoral Norte áreas que podem acumular cerca de 100 mm em dois dias. O solo já bastante úmido aumenta o risco de deslizamentos, enxurradas e pontos de alagamento.
Na quarta-feira (10), o destaque passa a ser a força do vento. As rajadas devem atingir principalmente a faixa leste do estado, incluindo municípios do Vale do Paraíba como São José dos Campos, Taubaté e Jacareí. Ventos acima de 90 km/h oferecem risco de queda de árvores, danos à rede elétrica e impactos em estruturas vulneráveis. Por isso, a Defesa Civil reforça que a população evite áreas arborizadas e locais abertos durante os períodos mais críticos.
Na quinta-feira (11), o ciclone começa a se afastar, reduzindo gradualmente o potencial de danos. Mesmo assim, rajadas pontuais ainda podem ser registradas no Vale e na Serra, enquanto o Litoral Norte apresenta melhora mais lenta.
A Defesa Civil classificou a Serra da Mantiqueira como área de risco “muito alto” devido ao relevo acentuado e ao histórico de deslizamentos — com Campos do Jordão como ponto de maior atenção. Já o Vale do Paraíba e o Litoral Norte permanecem com risco “alto”, por conta das chuvas volumosas e possibilidade de tempestades.
Gabinete de crise ativado
Para coordenar a resposta ao cenário climático, a Defesa Civil vai colocar em operação, a partir das 8h desta terça-feira, um gabinete de crise. A estrutura reúne Corpo de Bombeiros, Sabesp, DER, concessionárias de energia e demais órgãos envolvidos no atendimento de ocorrências, como quedas de árvores, interrupções no abastecimento e alagamentos.
Durante a vigência do alerta, as orientações principais são:
– evitar áreas arborizadas em caso de vento forte;
– recolher objetos soltos que possam ser arrastados;
– não atravessar vias alagadas;
– monitorar sinais de deslizamento, como rachaduras e água barrenta descendo de encostas.
Em situações de emergência, os contatos seguem os mesmos: 199 (Defesa Civil) e 193 (Corpo de Bombeiros).














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