A China deu mais um passo rumo ao futuro da automação industrial ao anunciar a entrega de um verdadeiro “exército” de robôs humanoides para atuar em linhas de produção de diversas fábricas do país. A iniciativa faz parte de um amplo programa nacional de modernização tecnológica, que busca reduzir custos operacionais, aumentar a precisão nas tarefas e enfrentar a queda na disponibilidade de mão de obra.
Os novos robôs são capazes de andar, manipular ferramentas, montar peças, operar equipamentos, além de aprender rotinas complexas por meio de inteligência artificial. Segundo fabricantes chineses, essas máquinas conseguem trabalhar por longos períodos sem descanso e podem ser reprogramadas rapidamente para executar novas funções.
Especialistas apontam que a adoção em larga escala tende a transformar profundamente o modelo industrial chinês, acelerando a transição para fábricas totalmente automatizadas, conhecidas como “fábricas escuras”, onde a presença humana é mínima. Por outro lado, o avanço levanta debates sobre impactos no emprego, necessidade de novas qualificações profissionais e riscos associados à dependência tecnológica.
Com essa entrega em massa, a China reforça sua posição como um dos países que mais investem em robótica avançada e inteligência artificial no mundo — um movimento que deve influenciar diretamente os rumos da indústria global na próxima década.














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