A joseense Letícia Giulia da Cunha, de 27 anos, está vivendo um dos momentos mais marcantes da carreira literária dela, que ainda está no começo. Depois de ver esgotados todos os exemplares do romance Florescer do Destino nas Bienais do Livro de São Paulo, em setembro, e Rio de Janeiro, em junho, ela já se prepara para lançar a nova obra, intitulada Ruína Celestial, na próxima Bienal de Recife, que será realizada do dia 3 a 12 de outubro.
Nesta quarta-feira (30), a autora visitou o Paço Municipal, onde apresentou o livro de estreia. Formada em gestão empresarial, a jovem contou um pouco sobre o que a levou a entrar no mundo da literatura.
Letícia, que desde cedo cultiva o hábito de transformar imagens oníricas em palavras, encontrou na escrita não só uma vocação, mas também uma missão pessoal. “Sempre tem histórias para mim em sonhos. Aí eu acordo, anoto e sinto essa necessidade de escrever para compartilhar com outras pessoas”, disse.
Em Florescer do Destino, ela mistura romance com elementos de fantasia e vidas passadas. A obra acompanha uma jovem, Jasmine, que descobre estar presa a viver a mesma história repetidas vezes, vida após vida, e precisa entender a razão desse ciclo para buscar a libertação.
“É um romance que fala sobre possíveis almas gêmeas e uma menina que precisa descobrir por que está presa ao mesmo destino em todas as vidas e o que ela pode fazer para se libertar”, conta Letícia.
Com uma escrita envolvente e sensível, Letícia tem se destacado principalmente entre os leitores jovens e amantes de histórias que unem sentimentos profundos com o sobrenatural. O gênero preferido dela é o romance com fantasia. “É uma combinação que tem marcado minha identidade como autora”, destaca.
Agora, com Ruína Celestial, prestes a ser lançado, Letícia promete surpreender mais uma vez o público com um enredo inédito, mantendo a assinatura emocional e mística. A expectativa é grande para a bienal da capital de Pernambuco, onde a escritora espera repetir o sucesso das feiras anteriores, desta vez com ainda mais leitores à espera.
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