Dias 28 e 29 de novembro realização do Evento “Meu Mestre que me ensinou.”
Praça Mário Porto – 10 hs – Jardim Satélite – SJC
Fundada em 1º de maio de 1999, a Associação Esportiva, Recreativa e Cultural Anjos de Angola (AERCAA) tem se consolidado como uma das entidades mais atuantes de São José dos Campos na promoção da inclusão social por meio da capoeira, da cultura e da educação informal.

Sob a presidência de Milton dos Santos Monteiro, conhecido como Mestre Alcapone, a entidade sem fins lucrativos desenvolve atividades que vão além do esporte, estimulando a formação cidadã, o respeito, a disciplina e a valorização da cultura afro-brasileira entre crianças, jovens e adultos.
Com sede na região sul da cidade, a AERCAA oferece aulas de capoeira, oficinas culturais, eventos comunitários e projetos socioeducativos que atendem diversas faixas etárias. A associação também atua em parceria com escolas, instituições públicas e organizações sociais, ampliando o alcance de suas ações no município.
Em 2024, o trabalho da AERCAA recebeu reconhecimento oficial: a Prefeitura de São José dos Campos declarou a associação como Utilidade Pública Municipal, reforçando a relevância social do grupo e abrindo portas para novas parcerias e incentivos.
Segundo Mestre Alcapone, a missão da AERCAA é “usar o esporte e a cultura como ferramentas de transformação”. Para ele, a capoeira continua sendo um elo entre tradição, identidade e oportunidades: “Aqui, cada roda é uma aula de vida. A gente ensina capoeira, mas aprende humanidade.”
Com quase três décadas de atuação, a AERCAA segue ampliando seu impacto e mantendo viva uma das expressões culturais mais importantes do Brasil, ao mesmo tempo em que oferece apoio e perspectiva para comunidades de São José dos Campos.

50 anos do legado do mestre Paulo dos Anjos
A trajetória de Paulo dos Anjos, figura histórica no cenário cultural e comunitário, completa 50 anos de impacto, dedicação e transformação social. Meio século após iniciar seu trabalho, o mestre segue sendo referência por sua atuação humanitária, seu compromisso com a educação popular e sua defesa inabalável da cultura como ferramenta de emancipação.
Paulo dos Anjos construiu seu legado com a firme convicção de que pessoas são transformadas quando encontram oportunidades e pertencimento. Seu trabalho, que atravessa gerações, formou jovens, inspirou lideranças e ajudou a fortalecer comunidades antes invisibilizadas. Ao longo das décadas, o mestre uniu arte, espiritualidade, solidariedade e disciplina, deixando marcas profundas na vida de quem conviveu com ele.
O legado que agora completa 50 anos não é apenas uma memória: é um movimento vivo. Projetos sociais, grupos culturais e iniciativas educacionais que seguem ativos ainda hoje carregam sua influência direta, preservando valores como respeito, união, responsabilidade e serviço ao próximo.
Celebrar Paulo dos Anjos é reconhecer que sua história ultrapassa a de um mestre — é a história de alguém que dedicou a vida a criar caminhos para que outros pudessem caminhar. Cinquenta anos depois, sua obra segue acesa, renovada e cada vez mais necessária.














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