O recente episódio envolvendo a ação policial nos Complexos da Penha e do Alemão no Rio de Janeiro, pode dar margem a variadas interpretações e opiniões, ao sabor de análises técnicas ou paixões ideológicas. Mas, deixa uma realidade cada vez mais evidente: o tema “segurança pública “ vai ocupar lugar de destaque nos debates políticos das eleições de 2026. Pesquisas divulgadas na mídia já estão confirmando isso.
A violência urbana e a criminalidade nas suas mais variadas formas, deixam gradativamente de ser apenas manchetes das páginas policiais e se tornam a maior preocupação do cidadão comum.

A menos de um ano do pleito, a inflação e o desemprego, neste momento sob controle, perdem espaço para a criminalidade como agendas políticas.
A tendência natural será o eleitor olhar com atenção e interesse especial para as propostas de combate à delinquência e à ação do crime organizado. E, com certeza, esse mesmo eleitor vai saber diferenciar, no seu entendimento das propostas, o que é retórica demagógica de medidas concretas e objetivas de combate ao problema.
Provavelmente, quando se tratar de segurança pública, o eleitor não vai abrir mão de uma postura enérgica, dura, por parte dos candidatos, exigindo-lhes um compromisso de que nessa área esse tema será uma bandeira prioritária. E aí inclui-se não só o preparo adequado das forças policiais, como mudanças na legislação, de tal forma que as penas aplicadas sejam mais duras e a impunidade coibida.
Então, que os candidatos a candidato ponham, desde já, suas barbas de molho. Como já dizia o velho político Ulysses Guimarães: “Há uma urna no fim do túnel”.
Por Gilberto Silos














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