Já nos encontramos a quase um ano das eleições presidenciais de 2026. De tempos em tempos a mídia divulga pesquisas sobre intenção de votos em políticos apontados como possíveis candidatos. Apesar de ainda não oficialmente registrados no TSE, nem ungidos por suas agremiações partidárias, vários deles já estão em campanha. Tentam viabilizar seus nomes para o embate do próximo ano. Os palanques já estão armados.
Observa-se pelas pesquisas, a tendência de prevalecer essa polarização política e ideológica que, até agora, de maneira alguma beneficiou o país como um todo. Debate-se tudo, menos ideias e programas de governo.
É desolador saber que continuaremos sem um projeto de Nação, sem olhar para um horizonte além dos quatro anos de mandato. Andamos à deriva, não obstante nosso imenso potencial de crescimento social e econômico.

As pesquisas também revelam a pobreza política da grande maioria do eleitorado, sem informações, critérios e coerência em suas escolhas. Talvez à própria metodologia falte acrescentar um dado, perguntando ao pesquisado que país ele quer para si e para seus descendentes, ainda que a resposta seja demorada. Algo capaz de revelar seu critério de escolha, se de fato ele for o norteador de sua opção pelo candidato, se há coerência nela. Entendemos esse dado como importante para sabermos qual é a ´´qualidade do voto“ que elege nossos governantes.
Os governos são a expressão da vontade da maioria manifesta pelo voto. Isso define o país em que vivemos.
Por Gilberto Silos














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