De 10 a 21 de novembro de 2025 o Brasil deverá sediar um evento de enorme relevância internacional. Trata-se da COP-30 (Conferência das Partes), a realizar-se em Belém, no Pará.
A COP-30, 30ª. Conferência das Nações Unidas Para a Cúpula do Clima, é um encontro anual que reúne lideranças mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil. O Objetivo é definir medidas para o enfrentamento da crise climática, estabelecer metas globais de redução de emissão dos gases de efeito estufa, além do financiamento para a ação dos países em desenvolvimento.
Na Cop-30 prevê-se a criação de um espaço de debates, negociações e estabelecimento de compromissos para a redução dos gases que ameaçam o clima e a vida no planeta.
Por ser realizada na região Amazônica, estará em foco também a preservação das florestas e da biodiversidade.
Assim, o Brasil estará nos holofotes do mundo todo, e isso é bom.

Já estão em andamento na cidade cerca de 38 grandes obras de infraestrutura a um custo de 7 bilhões de reais. Algumas delas enfrentam problemas com a Justiça, segundo a SEMAS – Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade, pelo fato de causarem impacto negativo ao meio ambiente.
Há, porém, uma outra notícia preocupante. Ela diz respeito à falta de infraestrutura adequada da cidade de Belém para receber as delegações estrangeiras. Há deficiências de hospedagem, transportes e saneamento básico. A capacidade da rede hoteleira é insuficiente para abrigar a quantidade prevista de visitantes. Já se fala, inclusive, em soluções improvisadas, o que pode ser uma temeridade.
As autoridades brasileiras responsáveis pela organização do evento têm de correr contra o tempo e sanar todos esses problemas. Caso contrário, há o risco de delegações estrangeiras desistirem de participar, o que acabaria por esvaziar a COP-30. Isso comprometeria a imagem do país em nível internacional.
Evitar o fiasco é o desafio do nosso governo.
Por Gilberto Silos














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