A história do jornalismo brasileiro começou em 10 de setembro de 1808. Naquela data saiu a primeira edição da Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal publicado no Brasil.
Tudo começou com a vinda da família real portuguesa fugindo das tropas napoleônicas. Era o jornal oficial do governo lusitano aqui instalado. E o único. Foi um marco histórico.
Há, entretanto, quem considere o Correio Braziliense como sendo o primeiro jornal brasileiro. Fundado por Hipólito José da Costa, ele era publicado em Londres devido à censura imposta aqui pelo governo português.
Recentemente, a ANJ – Associação Nacional dos Jornais, homenageou as publicações mais antigas do Brasil. Doze desses jornais circulam há mais de cem anos. Não deixa de ser um fato notável. Muitos deles atravessaram períodos conturbados da nossa história, no meio de crises econômicas e institucionais. Não foram poucos aqueles que se tornaram alvo de perseguição por parte de governos autoritários. Nem sempre tiveram liberdade para divulgar informações e opiniões, quando de alguma forma contrariavam ou não agradavam o poder vigente.
Ao longo da nossa história, profissionais da imprensa foram perseguidos, presos, exilados e até assassinados, pelo simples direito de exercer com liberdade e imparcialidade sua função de informar e opinar.
Justa, então, a homenagem prestada pela ANJ., a esses órgãos da imprensa que sobreviveram a tantas vicissitudes.
Entre vários jornais homenageados, queremos mencionar O Estado de S.Paulo, ( completou 150 anos), A Tribuna de Santos (131 anos), Folha S.Paulo (104) e Correio do Povo, de Porto Alegre (130).
O jornalismo não só faz parte da história, como também ele faz história.





Por Gilberto Silos














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