Movimentos de caminhoneiros em diversas regiões do país articulam uma paralisação nacional nesta quinta-feira, 4 de dezembro, em protesto contra as atuais condições de trabalho e a situação econômica que afeta a categoria. A convocação circula principalmente por meio de redes sociais e grupos independentes ligados ao transporte rodoviário.
Embora a mobilização tenha ganhado força nos últimos dias, não há confirmação oficial de entidades nacionais do setor. A ausência de coordenação única faz com que a adesão real ainda seja considerada incerta por especialistas e lideranças regionais.
Entre as principais reivindicações estão redução de custos operacionais, revisão de dívidas, ajustes no marco regulatório do transporte de cargas, além de demandas por mais segurança nas rodovias. Algumas lideranças afirmam que o movimento tem caráter econômico e trabalhista, e não político-partidário.
Em nota, representantes de associações do setor destacam que estão acompanhando a movimentação, mas ponderam que qualquer paralisação depende da decisão individual dos motoristas. Empresas de logística monitoram possíveis impactos no abastecimento de produtos e insumos, especialmente nas regiões Sudeste e Sul, onde há maior concentração de transporte rodoviário.
Até o momento, órgãos públicos não divulgaram orientações específicas, mas autoridades estaduais alertam para possíveis reflexos no trânsito, no abastecimento e na operação de portos caso a adesão seja significativa.
A confirmação da paralisação deve ficar mais clara nas primeiras horas da quinta-feira, quando será possível avaliar o nível de mobilização nas principais rodovias do país.














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