Dois caças A-29 Super Tucano, produzidos pela Embraer, interceptaram um avião suspeito vindo da Venezuela e obrigaram o pouso da aeronave na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, durante uma operação da Força Aérea Brasileira (FAB), nesta quarta-feira (19). O piloto ignorou ordens de comunicação e manobrou de forma irregular, o que levou à abordagem imediata.
Antes da aterrissagem, os militares seguiram os protocolos padrão de defesa aérea. Inicialmente, houve tentativas de contato pelo rádio. Como não houve resposta, os caças fizeram ações de acompanhamento e, logo depois, determinaram o pouso obrigatório. O avião suspeito desceu em uma pista clandestina aberta em área de mata.

Suspeita de transporte ilegal na região
Segundo a FAB, a área onde ocorreu a ação é conhecida pela utilização de rotas aéreas para contrabando e atividades criminosas, especialmente tráfico e garimpo ilegal. Após o pouso, o piloto abandonou a aeronave e fugiu pela floresta. A Polícia Federal foi acionada para assumir as buscas, além da perícia no avião.
Além disso, a Força Aérea destacou que a presença do Super Tucano é essencial nessas operações, pois o caça possui alto desempenho para voos em regiões de floresta, onde pistas improvisadas são comuns. O modelo é utilizado em vários países justamente pela eficiência em missões de patrulhamento e defesa territorial.
A importância do A-29 Super Tucano
O A-29, projetado e fabricado pela Embraer no Brasil, atua em operações contra o tráfico aéreo, treinamentos avançados e missões de vigilância. O avião é reconhecido internacionalmente pela autonomia de voo, robustez e baixo custo operacional. Por isso, se tornou uma das principais referências globais em defesa aérea de baixo porte.














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