O PSD de Gilberto Kassab prevê que, em breve, sentará para conversar com Lula sobre espaço do governo com outro tamanho. Isso porque a expectativa de caciques da sigla é concretizar a fusão com o PSDB antes de julho.
Com a fusão, o PSD pode ganhar três governadores: Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Raquel Lyra (Pernambuco) e Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul). Atualmente filiados ao PSD, os três não teriam se oposto à negociação.
Raquel Lyra, inclusive, chegou a negociar a migração do PSDB para o PSD por conta própria. Já Eduardo Leite quase se filiou ao partido de Kassab em 2022, com a intenção de a Presidência da República.
A proximidade dos governadores tucanos com o PSD é apontada por lideranças da legenda de Kassab como um fator favorável à fusão. O PSDB também é cortejado por outros partidos, como o MDB, para se fundir.
Atualmente, o PSD tem dois governadores: Ratinho Júnior (Paraná) e Fábio Mitidieri (Sergipe). Ratinho, contudo, costuma ter uma posição mais alinhada à direita. Já Mitidieri é mais ao centro.
Em São José dos Campos, Anderson Farias (PSD), prefeito, é o grande líder político da cidade e região, e se tornar realidade essa fusão, Anderson, Felicio Ramuth (PSD) – (ex-prefeito e atual vice-governador), e Emanuel Fernandes (PSDB), estarão na mesma Federação que têm natureza permanente — são formadas por partidos que têm afinidade programática e duram pelo menos os quatro anos do mandato. Se algum partido deixar a federação antes desse prazo, sofre punições, tais como a proibição de utilização dos recursos do Fundo Partidário pelo período remanescente.
Segundo aliados de Kassab, as conversas para unificar as duas legendas estão “avançadas”. A previsão de lideranças do PSD no Congresso Nacional é de que o acordo seja fechado ainda no primeiro trimestre de 2025.














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